DEUS É, ANTES DE TUDO, AMOR
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o
fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores,
agora e na hora da nossa morte. Amém.
“Olho as margaridas
do campo e penso que se o Pai se preocupa com elas, vestindo-as assim tão
lindas, porque irei duvidar da sua preocupação por mim, que sou seu filho tão
querido?”...
Em sua própria carne, Jesus chegou a experimentar que Deus não é, antes de tudo, temor, mas amor. Não é primordialmente justiça, mas misericórdia.
E nem mesmo é, antes de
tudo, Majestade, Excelência, Santidade, mas perdão, cuidado, proximidade,
ternura, solicitude...
Por isso é preciso chamá-lo com outros nomes.
Daqui em
diante não vai mais ser chamado de Javé, mas de Pai, porque tem o que tem e faz
o que faz um pai ideal deste mundo: está sempre perto, compreende, perdoa,
preocupa-se, protege, estimula. Depois de experimentar o que Jesus experimentou,
não dava mais para chamá-lo senão com esse nome que encerra o que há de mais
digno de amor neste mundo: Pai.
Alterava-se
assim, de certa maneira, o primeiro mandamento, que daí em diante, não vai mais
consistir em amar a Deus e sim em deixar-se amar por Deus, já que os amados amam
só os amados amam, e os amados não podem deixar de amar, como a luz não pode
deixar de iluminar.
Foi um mundo novo, e a mais alta revolução na pátria do
espírito.
(Retirado do livro O
Pobre de Nazaré).
“Pai, dá-me a graça
de sentir-me amado, de saber-me amado”.
TODA HORA, TODO DIA, DE MÃOS DADAS COM MARIA.
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