AMAR E PARTILHAR
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o
fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores,
agora e na hora da nossa morte. Amém.
Jesus subiu a um
monte e ali se sentou com seus discípulos.
Aproximava-se a Páscoa, festa dos
judeus.
Jesus levantou os
olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: “Onde
compraremos pão para que todos estes tenham o que comer?”
Falava assim para
experimentar, pois bem sabia o que fazer.
Filipe respondeu-lhes: “Duzentos
denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço.”
Um dos
seus discípulos chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-lhes: “Está aqui um
menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes... mas que é isto para tanta
gente?”
Disse Jesus: “Fazei-os assentar.”
Ora, havia naquele lugar muita relva.
Sentaram-se aqueles homens em número de cinco mil.
Jesus tomou os pães e rendeu
graças.
Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente
dos peixes lhes deu quanto queriam.
Estando eles saciados, disse aos discípulos:
“Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca”.
“Eles os recolheram
e dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze cestas" João 6,4-13.
O milagre da
multiplicação dos pães está escrito nos quatro Evangelhos e nos mostra a
solidariedade de Jesus.
Jesus “vê” a
multidão e enxerga não só as necessidades materiais, mas também as necessidades
espirituais.
Vê um povo que não é cuidado, em busca de um pastor.
São ovelhas
sem pastor.
Jesus acolhe e pede
que todos se acomodem.
E com cinco pães e
dois peixes, todos ficam saciados porque compartilham, dividem o pão.
Jesus naquele
momento provoca uma reflexão nos apóstolos, mostrando que a iniciativa deve ser
nossa, nós temos a centelha de Deus em nossos corações.
Alimentar o nosso
irmão é parte essencial do cristianismo.
Jesus “vê” as nossas
necessidades. Enxerga-nos sem véus, e se coloca como nosso novo caminho.
Jesus é
desconcertante.
Nos mostra como olhar de maneira diferente o que está a nossa
volta.
É preciso ter coragem para perceber a simplicidade de suas palavras nos Evangelhos e que são atuais na vida de todos nós.
Amar e partilhar; é
simples.
“Uma das pobrezas
mais profundas que o homem pode experimentar é a solidão. O desenvolvimento dos
povos depende, sobretudo do reconhecimento de que são uma só família”.
Papa Bento XVI
A multiplicação dos
pães nos traz a realidade do acolhimento.
O homem é a imagem e semelhança de
Deus.
E toda ação deve levar em conta o projeto primeiro para o qual fomos
criados, para amar e sermos felizes.
Ágape
SEMPRE COM JESUS, NUNCA SEM MARIA.
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