O PRESÉPIO
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós
entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe
de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
“No presépio se honra a simplicidade, se exalta a pobreza, se elogia a humildade”.
O presépio é uma das
representações mais singelas do nascimento de Jesus Cristo. Procura resgatar a
importância e magnitude daquele momento e ao mesmo tempo nos lembra a forma
simples e humilde que se deu o nascimento.
A presença do Menino Deus no
estábulo, ao Aldo de seus pais, os pastores e os animais e recebendo a visita
dos Reis Magos, guiados à gruta pela estrela de Belém, mostra a grandeza e a
onipotência de Deus representada na fragilidade de uma criança.
O presépio foi
criado por São Francisco de Assis em 1223.
Ele montou o primeiro presépio em uma gruta, na Itália.
O objetivo de Francisco era facilitar a meditação da mensagem evangélica do conteúdo do mistério de Jesus Cristo, que nasce na pobreza, na simplicidade, para fazer o homem mais humano;
"Filho de Deus, irmão de todos os homens".
Ele montou o primeiro presépio em uma gruta, na Itália.
O objetivo de Francisco era facilitar a meditação da mensagem evangélica do conteúdo do mistério de Jesus Cristo, que nasce na pobreza, na simplicidade, para fazer o homem mais humano;
"Filho de Deus, irmão de todos os homens".
No Brasil, a cena do
presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em
1552 pelo Padre José de Anchieta.
Os animais
representam a natureza a serviço do homem e de Deus. No nascimento de Jesus
forneceram calor ao local e simbolizam a simplicidade do local onde Jesus quis
nascer.
Depois de Maria e
José, os pastores foram os primeiros a saberem do nascimento do Salvador. Os
pastores também simbolizam a humildade, pois naquele tempo a profissão de
pastor era uma das menos reconhecidas.
O anjo representa o
céu que celebra o nascimento de Jesus. É o mensageiro de Deus, comunicador da
Boa Notícia.
A estrela simboliza
a luz de Deus que guia ao encontro do Salvador e orientou os Reis Magos onde
estava Jesus. É a indicação do caminho que se deve percorrer para encontrar o
Menino Jesus.
Os Reis Magos,
Belchior, Gaspar e Baltazar eram homens da ciência. Conheciam astronomia,
medicina e matemática. Eles representam a ciência que vai até o Salvador e o
reconhece como Deus; são pessoas à escuta, em busca, que sabem ler os sinais dos
tempos, saem de si para encontrar os outros.
Segundo São João
Paulo II, “a verdadeira ciência nos leva à fé”, pois os revela a grandeza da
criação.
Ouro, incenso e
mirra são os presentes que os magos oferecem ao Menino Jesus. O ouro significa
a realeza; era um presente dado aos reis. O incenso significa a divindade, um
presente dado aos sacerdotes. Sua fumaça simboliza as orações que sobem ao céu.
Dando este presente a Jesus, os magos reconhecem que o Menino é divino. A mirra
simboliza o sofrimento e a eternidade. É um presente profético: anuncia que
Jesus vai sofrer mas também que seu reinado será eterno.
São José era um
homem de oração, o pai adotivo de Jesus, o homem que o assumiu como filho, que
lhe deu um nome, um lar, que ensinou a Jesus uma profissão: a de carpinteiro.
São José deu ao Menino Jesus a experiência de ser filho de um pai terreno.
Maria é a Mãe do
Menino Jesus, a escolhida para ser a mãe do Salvador. É aquela que disse “sim”
a vontade de Deus, e por ela a humanidade recebeu Jesus. É toda doação e
dedicação.
O Menino Jesus é o
Filho de Deus que se fez homem para dar sua vida pela humanidade. Sendo Divino
não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo,
assumindo a condição humana e assemelhando-se aos homens.
“O presépio nos
propõe um caminho diferente do sonhado pela mentalidade mundana: é o caminho de
Deus até nós, a sua glória escondida na manjedoura de Belém”.
Papa Francisco
Que o nosso coração
seja a verdadeira manjedoura do Menino Jesus!
TODA HORA, TODO DIA, DE MÃOS DADAS COM MARIA.
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