COMO PODERÍAMOS DESCREVER UM ENCONTRO PROFUNDO COM DEUS?
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o
fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores,
agora e na hora da nossa morte. Amém.
“Um contemplador não
toma Deus, é tomado por ele. É um homem seduzido e arrebatado. “Entende” Deus,
maravilhado e agradecido, identificado com ele, de pessoa para pessoa,
totalmente entregue”.
Era uma noite estrelada.
A fé surpreendeu o filho e o abriu para os braços do Pai.
O filho
instalou-se no coração do Filho e passou a contemplar o Pai.
O Pai era
infinito, sem muros nem portas, iluminando noite e dia pela ternura, era um
bosque infinito de braços cálidos convidando para o abraço, com ausência de
amargura e presença de doçura, com os ares povoados de pássaros.
Contemplando a
partir do interior de Jesus, o Pai é música, pleno de melodias, é Energia e Transparência,
e Harmonia, e Fogo, e Força, e Pureza, e Inocência...
É uma noite
estrelada e profunda. De repente, tudo se paralisa.
Não há no mundo movimento
tão quieto ou quietude tão dinâmica. Amor.
Não há outra palavra. Talvez,
Presença.
Juntemos as duas e nos aproximaremos do que é “isto”:
Presença
amorosa, Amor envolvente. É o Pai.
Foi assim, como
braços que abraçam, que o filho amado, se viu inundado pela Presença amorosa e
definitivamente gratuita.
As estrelas?
Continuaram a brilhar, mas já não havia estrelas.
A noite? Tinha desaparecido;
era tudo claridade, embora fosse noite.
O filho amado não disse nada. Para quê?
O Pai amoroso também não disse nada.
Tudo estava consumado. Era a eternidade.
(Mostra-me Teu Rosto).
TUDO COM JESUS, NADA SEM MARIA.
TUDO COM JESUS, NADA SEM MARIA.
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