PACIÊNCIA
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o
fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores,
agora e na hora da nossa morte. Amém.
A tarefa de Jesus é
transformar o mundo, transformar o coração do homem. O plano grandioso,
concebido e sonhado por Deus desde a eternidade e executado “no tempo” por
Jesus é a divinização do homem. Deus nos criou a sua imagem e semelhança. O
Senhor depositou no fundo do homem a semente divina que nos leva não a
converter-nos em “deus”, mas a chegar ser “divinos”, participando da natureza
divina. Tendo-nos criado, no princípio semelhante a Ele, seus planos
posteriores têm por finalidade fazer-nos cada vez mais semelhantes a Ele.
(O Silêncio de
Maria)
Se corrermos o mundo com a lâmpada de Diógenes na mão, em busca de uma palavra mágica que sintetize a sabedoria total não encontraremos outro termo senão este: paciência.
Se navegarmos por
estranhas ilhas buscando uma varinha mágica que transforme em ouro tudo o que
toca, essa varinha seria a paciência.
Se nos lançássemos à
procura de uma mola milagrosa capaz de endireitar quaisquer ofensas não seria
outra que a paciência.
A paciência é parte
integrante do amor oblativo.
É irmã gêmea da misericórdia e filha natural da
compreensão.
Está tecida com entranhas de mãe e é capaz de derrubar muros
levantados pelo orgulho e o egoísmo.
As notas com que
Paulo qualifica e descreve a caridade poderíamos aplicar ao pé da letra, à
paciência:
“A paciência é
benigna; a paciência não se irrita; a paciência não pensa mal; tudo perdoa,
tudo crê, tudo espera, tudo tolera. A paciência nunca acabará”.
Frei Ignácio
SEMPRE COM JESUS, NUNCA SEM MARIA.
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