PACIÊNCIA, UM ATO DE ESPERA

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

“Devemos suplicar a Maria a graça de conceder-nos a virtude da paciência para podermos imitá-la, sempre doce, forte e serena em meio às provas e as maiores fadigas”.

Precisamos de paciência para aceitar que grandes esforços vão dar resultados pequenos ou, ao menos, para aceitar a desproporção entre o esforço e o resultado.

Alguns dizem que a paciência é a arte de esperar. 

Outros que é a arte de saber. 

Combinando os dois, a paciência é a arte de saber esperar. 

Espera-se porque se sabe. 

A paciência é um ato de espera porque se aceita em paz a realidade como ela é, em que Deus é essencialmente gratuidade e, por conseguinte, que sua “conduta” é essencialmente desconcertante. 

O mais difícil no caminho da fé é ter paciência com Deus. 

A “conduta” do Senhor para com os que se entregam a ele é, muitas vezes, desorientadora. 

Não há lógica em suas “reações”. 

Por isso não há proporção entre nossos esforços para descobrir seu rosto abençoado e o resultado desses esforços. 

Muitos perdem a paciência e abandonam tudo.

Deus é o manancial de onde tudo nasce e onde tudo se consuma. 

É o poço inesgotável de toda vida e de toda graça. 

Dispõe de tudo e distribui tudo de acordo com seu beneplácito. 

Só existe uma direção, a de dar. 

Ninguém pode exigir nada dele. 

Ninguém pode questioná-lo, enfrentando-o com perguntas.

As relações com ele não são da mesma natureza que as nossas relações humanas. 

Na relação com Deus só há presente, graça, dádiva. 

Ele é de outra natureza.

E para se ter Deus em nossas vidas é preciso tomar consciência dessa diferença e aceitá-la em paz. Isso quer dizer, ter paciência com Deus.

Paciência significa tomar consciência e aceitar em paz o fato de termos que nos mover com perseverança na oração sem perder de vista o mistério da graça.

                                         (Mostra-me Teu Rosto)

TODA HORA, TODO DIA, DE MÃOS DADAS COM MARIA.