terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O PRESÉPIO

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

“No presépio se honra a simplicidade, se exalta a pobreza, se elogia a humildade”.
                                                              

O presépio é uma das representações mais singelas do nascimento de Jesus Cristo. Procura resgatar a importância e magnitude daquele momento e ao mesmo tempo nos lembra a forma simples e humilde que se deu o nascimento. 
A presença do Menino Deus no estábulo, ao Aldo de seus pais, os pastores e os animais e recebendo a visita dos Reis Magos, guiados à gruta pela estrela de Belém, mostra a grandeza e a onipotência de Deus representada na fragilidade de uma criança.

O presépio foi criado por São Francisco de Assis em 1223. 
Ele montou o primeiro presépio em uma gruta, na Itália. 
O objetivo de Francisco era facilitar a meditação da mensagem evangélica do conteúdo do mistério de Jesus Cristo, que nasce na pobreza, na simplicidade, para fazer o homem mais humano; 
"Filho de Deus, irmão de todos os homens".

No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552 pelo Padre José de Anchieta.

Os animais representam a natureza a serviço do homem e de Deus. No nascimento de Jesus forneceram calor ao local e simbolizam a simplicidade do local onde Jesus quis nascer.

Depois de Maria e José, os pastores foram os primeiros a saberem do nascimento do Salvador. Os pastores também simbolizam a humildade, pois naquele tempo a profissão de pastor era uma das menos reconhecidas.

O anjo representa o céu que celebra o nascimento de Jesus. É o mensageiro de Deus, comunicador da Boa Notícia.

A estrela simboliza a luz de Deus que guia ao encontro do Salvador e orientou os Reis Magos onde estava Jesus. É a indicação do caminho que se deve percorrer para encontrar o Menino Jesus.

Os Reis Magos, Belchior, Gaspar e Baltazar eram homens da ciência. Conheciam astronomia, medicina e matemática. Eles representam a ciência que vai até o Salvador e o reconhece como Deus; são pessoas à escuta, em busca, que sabem ler os sinais dos tempos, saem de si para encontrar os outros.
Segundo São João Paulo II, “a verdadeira ciência nos leva à fé”, pois os revela a grandeza da criação.

Ouro, incenso e mirra são os presentes que os magos oferecem ao Menino Jesus. O ouro significa a realeza; era um presente dado aos reis. O incenso significa a divindade, um presente dado aos sacerdotes. Sua fumaça simboliza as orações que sobem ao céu. Dando este presente a Jesus, os magos reconhecem que o Menino é divino. A mirra simboliza o sofrimento e a eternidade. É um presente profético: anuncia que Jesus vai sofrer mas também que seu reinado será eterno.

São José era um homem de oração, o pai adotivo de Jesus, o homem que o assumiu como filho, que lhe deu um nome, um lar, que ensinou a Jesus uma profissão: a de carpinteiro. São José deu ao Menino Jesus a experiência de ser filho de um pai terreno.

Maria é a Mãe do Menino Jesus, a escolhida para ser a mãe do Salvador. É aquela que disse “sim” a vontade de Deus, e por ela a humanidade recebeu Jesus. É toda doação e dedicação.

O Menino Jesus é o Filho de Deus que se fez homem para dar sua vida pela humanidade. Sendo Divino não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição humana e assemelhando-se aos homens.

“O presépio nos propõe um caminho diferente do sonhado pela mentalidade mundana: é o caminho de Deus até nós, a sua glória escondida na manjedoura de Belém”.
                                  Papa Francisco

Que o nosso coração seja a verdadeira manjedoura do Menino Jesus!

TODA HORA, TODO DIA, DE MÃOS DADAS COM MARIA.


Nenhum comentário:

Postar um comentário