domingo, 31 de janeiro de 2016

NOSSA SENHORA DA TERNURA

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

Os ícones participam na beleza da oração. 
Eles são janelas que se abrem às realidades do Reino de Deus e as tornem presentes na nossa oração sobre a terra. 
Apesar de o ícone ser uma imagem não é uma ilustração pura nem decoração. 
É sinal da encarnação, é presença que oferece aos olhos a mensagem espiritual que a Palavra dirige aos ouvidos.


Maria recebeu este título do povo russo, pela sua devoção a um ícone de Nossa Senhora, de origem grega, pintado por um artista anônimo do século XII. 
A contemplação deste ícone conduz-nos a uma experiência espiritual profunda. 
Leva-nos a seguir um movimento que parte dos olhos da Virgem em direção às suas mãos. 
Passa das mãos de Maria para a criança e da criança novamente para os olhos de Maria.

Os seus olhos olham para dentro e para fora ao mesmo tempo. 
Olham para dentro para o coração de Deus e para fora, para o coração do mundo revelando assim, a unidade entre criador e a criação.
O olhar de Maria é acentuado pelas estrelas que brilham na sua testa e nos seus ombros. 
As estrelas falam da presença divina que habita em Maria.

Maria está completamente aberta ao Espírito que a torna mais atenta ao poder criador de Deus.
Maria nos olha com os mesmos olhos com que olha para Jesus.
Maria é a mãe de Jesus. Todo o seu ser é Jesus. 

A sua mão nos ensina, não explica nem pede. 
Simplesmente oferece o seu filho como o Salvador do mundo a todos os que estão abertos a ver Jesus com os olhos da fé.
Maria é a mãe paciente que espera a hora do nosso “sim”. 

A sua mão está sempre ali, convidando-nos a ir a Jesus.
Os olhos da Virgem chamam atenção para as suas mãos; as mãos chamam atenção para a criança; e a criança reconduz-nos a ela; que fala ao Filho em nome de toda a humanidade.

Que Nossa Senhora, a Mãe da Ternura desperte em nossos corações sentimentos de bondade e ternura para com todos. Amém.

TODA HORA, TODO DIA, DE MÃOS DADAS COM MARIA.



sábado, 30 de janeiro de 2016

MARIA E A ALEGRIA DE CONTEMPLAR

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.


"Na vida é difícil tomar decisões. Muitas vezes, procuramos adiá-las e deixar que os outros decidam por nós; muitas vezes, preferimos deixar-nos arrastar pelos acontecimentos. Mas, Maria se coloca à escuta de Deus, reflete e procura compreender a realidade e decide confiar totalmente n’Ele".

                                            Papa Francisco


Já imaginou a felicidade com que Maria deve ter contemplado seu filho Jesus nas palhas do presépio, adormecido em seu colo, e depois, no lar de Nazaré, enquanto engatinhava, dava passos incertos e se atirava aos braços protetores dela? 
E ao observá-Lo se esmerando como aprendiz de José, trabalhando com arte a madeira..., em todos os momentos 
Ela vivia de olhos e coração postos, com imensa felicidade, naquele que os profetas chamaram o mais belo dos filhos dos homens.

“Mãe ensina-nos a contemplar!

O mundo parece ter perdido essa capacidade; pouco meditamos na intimidade, no silêncio orante do coração. 
Não podemos perder a capacidade de nos concentrarmos na contemplação agradecida das coisas belas, das palavras de Deus e dos dons que Ele nos dá...
Precisamos aprender a contemplar com os olhos e o coração cheios de fé as cenas da vida de Jesus e as passagens da vida de Maria, abertos a intimidade divina para ver, escutar, orar e amar.

TODA HORA, TODO DIA, DE MÃOS DADAS COM MARIA.


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

MARIA E A ALEGRIA DO SACRIFÍCIO ESCONDIDO E SILENCIOSO

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

“Felizes os que escutam a palavra de Deus e a põe em prática”.


Não podemos imaginar Nossa Senhora reclamando dos pequenos sacrifícios diários, das renúncias, dos imprevistos, das contrariedades ou cobrando dos outros agradecimentos e retornos. 
Seu sacrifício era puro. 
Ela vivia o que Jesus nos ensinou: que as alegrias mais belas crescem sobre a boa terra, sobre a doação praticada sem interesse, sobre a renúncia voluntária movida pelo amor.

Maria nos ensina a maravilha das pequenas alegrias cotidianas, dessas que estão ao alcance de todos, mas que a nossa vida agitada torna invisível.

“O valor da nossa vida não depende de que se tornem realidade as grandes façanhas que imaginamos, mas da aceitação fiel da vontade divina, de uma disposição generosa em face dos pequenos sacrifícios diários”.

TODA HORA, TODO DIA, DE MÃOS DADAS COM MARIA.


domingo, 24 de janeiro de 2016

MARIA E A ALEGRIA DE DAR ALEGRIAS

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.


Com esse milagre Cristo nos deixa claro o poder da intercessão de Nossa Senhora junto de seu Filho Jesus. 
Ele a escuta sempre.


Era um casamento rural, muita festa, muita gente. 
Muitos parentes, amigos e vizinhos convidados. 
Maria estava lá, com Jesus e alguns discípulos.

No meio da celebração Maria sussurra ao ouvido de Jesus: Eles não têm vinho.
Só ela, entre a multidão, tinha percebido que a família dos noivos calculara mal as bebidas.
Jesus respondeu: Mulher, que temos nós com isso? A minha hora ainda não chegou.

Ela não insiste, mas não desanima. 
Conhece o filho e por isso avisa os que serviam: Faça tudo o que ele vos disser.

Pouco depois Jesus pede aos serventes: Enchei as talhas de água. 
Eles a encheram até a borda. 
Então disse: Agora tirai e levai ao encarregado da festa.
Todos ficaram surpresos com a qualidade daquele vinho.

Esse foi o primeiro milagre de Jesus. 
Não a cura de uma cegueira, a ressurreição de um morto, uma tempestade acalmada. 
Por pedido da Mãe, inicia os milagres por um detalhe, dar alegria aos noivos, não permitir que um descuido prejudicasse a festa.

Com essa atitude Jesus nos mostra que as pequenas alegrias têm muita importância aos olhos de Deus. 
Jesus quer ajudar-nos a compreender que pessoas que imitam Maria sabem colocar alegria nos deveres cotidianos, vivem contentes e transmitem alegrias aos demais.


SEMPRE COM JESUS, NUNCA SEM MARIA.



quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

MARIA E A ALEGRIA DE CAPRICHAR NO DEVER

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.



Nossa Senhora fazia tudo com carinho. 
O cuidado com que tecia as roupas de Jesus, o carinho com que cuidava de Jesus e José e o amor incondicional a Deus Pai. 
Tudo Ela cuidava nos mínimos detalhes com idêntico capricho.

Madre Teresa de Calcutá era como um eco do coração de Nossa Senhora, e dizia: 

“O que conta não é a quantidade das nossas ações, mas a intensidade do amor que colocamos em cada uma delas”.

Cada palavra, cada gesto, cada decisão tem que ser o momento mais belo da nossa vida. 
É preciso amar..., sem perder um único segundo.


Salve Virgem Maria, nossa querida mãe e padroeira!
Como filhos nos dirigimos a Vós, com toda confiança, implorando a Vossa benção, de modo especial, pelos nossos trabalhadores, por todos aqueles que labutam no dia-a-dia para conseguir o sustento da própria família.
Nossa Senhora abençoe nossa comunidade, nossa família e a cada um de nós.
Assim seja. Amém.

SEMPRE COM JESUS, NUNCA SEM MARIA.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

APRENDER COM MARIA O AMOR AO DEVER

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

 O dever, em vez de uma obrigação, é um cântico da alma que vive de amor.


O dever é a Vontade de Deus, que escuto em cada momento e que me pede para responder de novo: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”. 
Cada detalhe de um dever é como um Anjo Gabriel, que diz que Deus me espera ali, e isso me enche de alegria.

É isso que explica a vida de Maria: o seu amor. Um amor levado até o extremo, até o esquecimento completo de si mesma, feliz de estar onde Deus a quer, cumprindo com esmero a Vontade Divina. Isso é o que faz com que o menor de seus gestos nunca seja banal, mas cheio de conteúdos.
                                                     São Josemaria

A alegria é um sentimento profundo que nasce da confiança, da satisfação do dever cumprido, de estar em harmonia consigo mesmo, com Deus e com os demais irmãos.
A alegria faz parte da vida de quem se sente amado por Deus. 
Maria, nossa Mãe, é exemplo e fonte dessa mesma alegria, para todos nós.

SEMPRE COM JESUS, NUNCA SEM MARIA.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

AS ALEGRIAS DE MARIA SANTÍSSIMA

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

"Nossa Senhora teve muitas alegrias em sua vida terrena. 
A maior delas foi ter sido escolhida para ser a Mãe de Deus".


A rotina dos dias pode ser para qualquer um, uma colheita de cinzas ou de ouro. Depende de nós. Para Maria, cada dia era uma arrecadação de ouro fino, um tesouro que, ao adormecer, lhe deixava um sorriso estampada nos lábios.

Nas pequenas alegrias cotidianas de Nossa Senhora, vemos o convívio amável com Jesus e José, o cuidado do seu Menino, o encantamento com o filho que crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens, as conversas íntimas no final do dia, o riso das brincadeiras puras, as canções que animavam o trabalho, a procura da água no poço, o fabricar o pão, o preparo de alimentos no fogão de chão, a tarefa de fiar, de tecer, de costurar.

A rotina dos dias de Maria era para ela, como para nós, um tecido de pequenas coisas, que conforme a intenção com que se fazem, podem formar uma tapeçaria esplêndida. 
A rotina de Maria só tinha uma intenção: o amor. 
Era assim uma tapeçaria de virtudes.

O amor incondicional de Maria a Deus e a sua obra, faz dela um exemplo a ser seguido por nós. 
A Virgem Maria é a amiga mais querida, mais íntima, mais amorosa que podemos ter. 
Deus a escolheu para ser a mãe de seu Filho e, ao meditarmos suas alegrias, sua vida podemos alcançar graças e bênçãos.

“Alegra-te Maria Imaculada e Santa, amada de Deus, nova Eva eleita, cooperadora da reconciliação. Mãe de Jesus e nossa, incansável auxílio dos pecadores, maternal intercessora, lembra-te sempre deste filho teu. Amém.

TUDO COM JESUS, NADA SEM MARIA.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

SANTA MARIA, MÃE DE DEUS

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

“Tudo quanto pudermos dizer em louvor de Maria Santíssima é pouco em relação ao que merece por sua dignidade de Mãe de Deus”.
                                                   Santo Agostinho


No primeiro dia do ano novo, o calendário se abre com a festa de Maria Santíssima, no mistério de sua maternidade divina. 
Maria é a “Virgem Mãe”, Filha de seu Filho, humilde e mais sublime que toda criatura. 
Maria chama Jesus de “Filho”, e Ele, Deus onipotente, chama-a, com toda verdade, Mãe!

A palavra do anjo a Maria na anunciação, ao dar-nos Cristo como Salvador que chegava a terra, apresentou-nos a Mãe do Filho de Deus e nossa Mãe. 
Maria, Mãe de Deus, manifesta a sua missão na História da Salvação. 
Ela não recebeu o dom de Deus só para si, mas para levá-lo ao mundo.

Jesus é em todo o seu ser a perfeita benção de Deus. 
É dom de salvação e de paz para todas as pessoas. 
Esta salvação vem por meio de Maria.

Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Como todas as mães, trouxe no próprio seio aquele que só ela sabia que se tratava do Filho unigênito de Deus, que nasceu na noite de Belém.
Ela assumiu para si a missão confiada por Deus. 
Maria é o ponto de união entre o Céu e a Terra.

Por isso Maria é modelo para todo cristão que busca dia a dia alcançar sua santificação. 
Em nossa Mãe Santa encontramos a guia segura que nos aproxima do seu Filho Jesus.

O Senhor nos proteja, volte para nós o seu rosto sereno e cheio de misericórdia e nos conceda a sua paz.

TODA HORA, TODO DIA, DE MÃOS DADAS COM MARIA.

sábado, 9 de janeiro de 2016

O SILÊNCIO DE MARIA

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

Mais do que falar de Maria devemos nos reunir ao seu redor em silêncio, para sermos introduzidos no mistério de Deus, no mistério do silêncio. Quando sentimos aquela solidão inexprimível, que não pode ser comunicada a ninguém, e nos colocamos mudos diante de Deus, participamos, sem dúvida, do mistério do silêncio.


A Mãe foi como esses vidros grandes, limpos e transparentes. 
Estamos em uma sala, sentados em uma poltrona, contemplando várias cenas e lindas paisagens: as pessoas caminham pela rua, vêem-se árvores, panoramas belíssimos, estrelas da noite. Entusiasmamo-nos com tanta beleza. 

Mas a quem devemos tudo isso? 

Se no lugar do vidro, houvesse uma parede, veríamos essas maravilhas? 
Esse vidro é tão humilde que transparece um panorama magnífico e fica em silêncio.
Maria foi exatamente isso.
Foi uma mulher tão pobre e tão límpida (como o vidro), tão desinteressada e tão humilde, que nos apresentou e nos transpareceu o mistério total de Deus e sua salvação, mas ficou ela mesma em silêncio, e ninguém se deu conta de sua presença na Bíblia.

Navegando no mar do anonimato, perdida na noite do silêncio, sempre ao pé do sacrifício e da esperança, a figura da Mãe não é uma personalidade acabada, com contornos próprios.

Esse é o destino de Maria. 
Melhor, Maria não tem destino, como também não tem figura definida. 
Adorna-se sempre com a figura do Filho.

A Mãe foi “um silêncio cativante”.
Maria foi a Mãe que se perdeu silenciosamente no Filho.


Temos uma grande aliada na luta contra o mal. 
Maria, o primeiro templo da Santíssima Trindade, Mãe da misericórdia, de onde brotou o fruto da vida. Pois ela está com seus braços abertos para receber os seus filhos ensinando-lhes a verdadeira adoração, a verdadeira humildade, a verdadeira contemplação.

Ó Maria, Virgem do Silêncio, rogai por nós ao Teu Filho Jesus, amém!

TUDO COM JESUS, NADA SEM MARIA.