sexta-feira, 17 de outubro de 2014

DEUS É, ANTES DE TUDO, AMOR

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

“Olho as margaridas do campo e penso que se o Pai se preocupa com elas, vestindo-as assim tão lindas, porque irei duvidar da sua preocupação por mim, que sou seu filho tão querido?”...




Em sua própria carne, Jesus chegou a experimentar que Deus não é, antes de tudo, temor, mas amor. Não é primordialmente justiça, mas misericórdia. 
E nem mesmo é, antes de tudo, Majestade, Excelência, Santidade, mas perdão, cuidado, proximidade, ternura, solicitude... 
Por isso é preciso chamá-lo com outros nomes. 

Daqui em diante não vai mais ser chamado de Javé, mas de Pai, porque tem o que tem e faz o que faz um pai ideal deste mundo: está sempre perto, compreende, perdoa, preocupa-se, protege, estimula. Depois de experimentar o que Jesus experimentou, não dava mais para chamá-lo senão com esse nome que encerra o que há de mais digno de amor neste mundo: Pai. 

Alterava-se assim, de certa maneira, o primeiro mandamento, que daí em diante, não vai mais consistir em amar a Deus e sim em deixar-se amar por Deus, já que os amados amam só os amados amam, e os amados não podem deixar de amar, como a luz não pode deixar de iluminar. 
Foi um mundo novo, e a mais alta revolução na pátria do espírito.

                        (Retirado do livro O Pobre de Nazaré).

“Pai, dá-me a graça de sentir-me amado, de saber-me amado”.

TODA HORA, TODO DIA, DE MÃOS DADAS COM MARIA.

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