domingo, 15 de fevereiro de 2015

AMAR E PARTILHAR

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

Jesus subiu a um monte e ali se sentou com seus discípulos. 
Aproximava-se a Páscoa, festa dos judeus.
Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: “Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer?” 
Falava assim para experimentar, pois bem sabia o que fazer. 
Filipe respondeu-lhes: “Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço.” 
Um dos seus discípulos chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-lhes: “Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes... mas que é isto para tanta gente?” 
Disse Jesus: “Fazei-os assentar.” 
Ora, havia naquele lugar muita relva. 
Sentaram-se aqueles homens em número de cinco mil. 
Jesus tomou os pães e rendeu graças. 
Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu quanto queriam. 
Estando eles saciados, disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca”. 
“Eles os recolheram e dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze cestas"                                                                                         João 6,4-13.





O milagre da multiplicação dos pães está escrito nos quatro Evangelhos e nos mostra a solidariedade de Jesus.
Jesus “vê” a multidão e enxerga não só as necessidades materiais, mas também as necessidades espirituais. 
Vê um povo que não é cuidado, em busca de um pastor. 
São ovelhas sem pastor.
Jesus acolhe e pede que todos se acomodem.
E com cinco pães e dois peixes, todos ficam saciados porque compartilham, dividem o pão.

Jesus naquele momento provoca uma reflexão nos apóstolos, mostrando que a iniciativa deve ser nossa, nós temos a centelha de Deus em nossos corações.
Alimentar o nosso irmão é parte essencial do cristianismo.
Jesus “vê” as nossas necessidades. Enxerga-nos sem véus, e se coloca como nosso novo caminho.

Jesus é desconcertante. 
Nos mostra como olhar de maneira diferente o que está a nossa volta.  
É preciso ter coragem para perceber a simplicidade de suas palavras nos Evangelhos e que são atuais na vida de todos nós.

Amar e partilhar; é simples.

“Uma das pobrezas mais profundas que o homem pode experimentar é a solidão. O desenvolvimento dos povos depende, sobretudo do reconhecimento de que são uma só família”.
                                                    Papa Bento XVI

A multiplicação dos pães nos traz a realidade do acolhimento. 
O homem é a imagem e semelhança de Deus. 
E toda ação deve levar em conta o projeto primeiro para o qual fomos criados, para amar e sermos felizes.
                                            Ágape

SEMPRE COM JESUS, NUNCA SEM MARIA.


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