domingo, 28 de junho de 2015

COMO SE CONTEMPLASSE O INVISÍVEL

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

Sou um simples enviado. O agricultor, que é meu Pai, deu-me um serviço: meu filho, vai semear. Cumprindo sua ordem, espalhei a semente em abundância, por todas as terras. 
Eu cumpri sua vontade. O resultado, a colheita, depende do Pai.

Não existe fracasso para quem se abandona.




Como diz Rahner, o mundo moderno se entusiasmou com as grandes invenções científicas, como a técnica e a organização, como o menino que acabou de estrear a bicicleta e, para andar nela, falta à missa de domingo. 

A bicicleta se tornou um ídolo, alguma coisa absoluta. 
Mas quando, depois de várias trombadas com a bicicleta, toma consciência de que ela não é absoluta, e sim, um valor relativo, decide ir à missa, porém de bicicleta. 

Que vale ao homem, diziam os universitários de Paris, ter muitas coisas, chegar até a resolver o problema da fome, se depois morreremos todos de aborrecimento?

A vida da fé é lenta e exige uma constância sobre-humana. 
Seu progresso é oscilante e não é comprovável com métodos exatos de medição.
Quantos peregrinos chegarão à Terra Prometida? 
Quantos abandonarão a dura marcha da Fé?

Teremos de convir também nós, que só um pequeno rebanho chegará a fidelidade total de Deus? 
Qual é e onde está o “Jordão” que teremos que atravessar para entrar na zona de liberdade? 
O horizonte está mais uma vez povoado de perguntas e silêncio. 
É o preço da fé!

Estamos num processo de decantação. 
A fé é um rio que avança. 
A impureza se depositou no leito do rio, mas a corrente das águas continua.

A oração não é senão colocar em movimento a própria fé.
(Mostra-me Teu Rosto)

TODA HORA, TODO DIA, DE MÃO DADAS COM MARIA.

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