terça-feira, 3 de junho de 2014

COMO PODERÍAMOS DESCREVER UM ENCONTRO PROFUNDO COM DEUS?

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

“Um contemplador não toma Deus, é tomado por ele. É um homem seduzido e arrebatado. “Entende” Deus, maravilhado e agradecido, identificado com ele, de pessoa para pessoa, totalmente entregue”.



Era uma noite estrelada. 
A fé surpreendeu o filho e o abriu para os braços do Pai. 
O filho instalou-se no coração do Filho e passou a contemplar o Pai. 
O Pai era infinito, sem muros nem portas, iluminando noite e dia pela ternura, era um bosque infinito de braços cálidos convidando para o abraço, com ausência de amargura e presença de doçura, com os ares povoados de pássaros.
Contemplando a partir do interior de Jesus, o Pai é música, pleno de melodias, é Energia e Transparência, e Harmonia, e Fogo, e Força, e Pureza, e Inocência...
É uma noite estrelada e profunda. De repente, tudo se paralisa. 

Não há no mundo movimento tão quieto ou quietude tão dinâmica. Amor.                                          
Não há outra palavra. Talvez, Presença. 
Juntemos as duas e nos aproximaremos do que é “isto”: 

Presença amorosa, Amor envolvente. É o Pai.

Foi assim, como braços que abraçam, que o filho amado, se viu inundado pela Presença amorosa e definitivamente gratuita.
As estrelas? Continuaram a brilhar, mas já não havia estrelas. 
A noite? Tinha desaparecido; era tudo claridade, embora fosse noite. 
O filho amado não disse nada. Para quê? 
O Pai amoroso também não disse nada.
Tudo estava consumado. Era a eternidade.

                                     (Mostra-me Teu Rosto).

TUDO COM JESUS, NADA SEM MARIA.

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