terça-feira, 5 de agosto de 2014

CONTEMPLAÇÃO A NOSSA SENHORA POR FRANCISCO E CLARA

Ave Maria, cheia de  graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

Para o adorador tudo é bom, tudo está bem. Este mundo em que vivemos não poderia ser mais bonito nem mais perfeito. O mundo é transparência e luminosidade: “em tua luz tudo é luz”, complacência, harmonia. Não há enigmas. Tudo está explicado. 

Quanto mais e melhor o adorador entender, usará menos conceitos e principalmente menos palavras. Nem as perguntas têm sentido. As interrogações parecem puras artificialidades. 
Tudo é resposta. Tudo está correto.

     (Mostra-me o Teu Rosto).
   
                                                    





Acender a luz dos olhos e do coração, o despertar dentro e ao redor de cada um para o tempo, o meio, a vida, as pessoas que cada dia nos encontra e nos transformam é o que Deus precisa para começar a fazer um contemplativo.







Francisco e Clara, pela contemplação de Maria, refizeram seus caminhos.

Deus resolveu começar tudo com uma mulher, jovem, pobre, noiva de um carpinteiro, moradora de um vilarejo.
Deus trabalha com predileção com o pobre. Seu Filho seria o filho desta jovem. 
Os auxiliares seriam pescadores.

A pobreza da Mãe de Jesus é importante na contemplação de Francisco e Clara, que aí fundamentaram toda sua vida de recolhimento e ação. Ser pobre de tudo para ser rico de Deus, como Maria, era o grande sonho de Francisco e Clara e a realização de sua alegria.

A história de Maria é a história de cada um dos contemplativos; o Espírito de Deus age como um vento irresistível, construindo Maria dentro de cada um. Maria do silêncio, que sabia “guardar as coisas em seu coração” é a visão contemplativa que abrange o mundo.

Francisco e Clara contemplavam Maria em integração perfeita com a Santíssima Trindade: filha, mãe e esposa.

“Santa Virgem Maria, não há mulher nascida do mundo semelhante a vós, filha do Altíssimo Rei e Pai Celestial, Mãe do nosso Santíssimo Senhor Jesus Cristo, esposa do Espírito Santo”.

A Maria que Francisco e Clara conhecem não tem nada de teorias e não se perde no mundo dos conceitos, é um espelho prático em que enxergam a atuação do Espírito de Deus. Assumem as atitudes de Maria frente a Deus e como ela, concebe, gera e dá a luz à Palavra de Deus, dando-lhe vida e forma.


A devoção de Francisco e Clara com Maria foi aprender a acolher Cristo para dá-Lo à luz do mundo. Com eles e em sua casa, Maria se tornou Mãe de toda a família franciscana.

TUDO COM JESUS, NADA SEM MARIA.

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